

MILAGRE DO CORPO INCORRUPTÍVEL DE SANTA BERNADETTE
Corpos incorruptíveis – analisaremos um como modelo – o de santa Bernadete.
Incorrupção de corpos é o fenômeno cientificamente inexplicável, onde corpos de pessoas ditas santas em vida se conservam miraculosamente mesmo após a morte, chegando a manter, até mesmo, a elasticidade e cor dos órgãos internos intacta.
Apesar de uma grande mobilização científica, ainda não se chegou a uma explicação plausível acerca do assunto, já que mesmo sob processo de embalsamento, é impossivel manter as feições vitais do cadáver por tanto tempo (alguns, por mais de 700 anos). Outra característica dos Corpos Incorruptos é o odor agradável exalado por eles, característica incomum a corpos em decomposição ou embalsamados.
A razão pela qual os "Incorruptos" permaneçam livres da decomposição deixa os cientistas (ainda nos dias de hoje) confusos. Esses corpos são descobertos em inúmeros e diversificados ambientes, inclusive em ambientes que favoreceriam uma decomposição de um corpo.
Eles permanecem livres de decomposição independente da forma que foram enterrados... Atraso no enterro, temperatura, umidade, bruto/impróprio manuseio do corpo, transferências frequentes, corpos cobertos por quicklime (agente decompositor), ou proximidade a outros corpos já em decomposição e/ou decompostos. Eles não podem ser explicados pela ciência ou pela razão.
Os incorruptos são tipicamente encontrados com a aparência viva; úmidos, flexíveis e contendo uma essência doce e suave, que muitos comparam com cheiro das rosas ou outras flores, e isso após anos e anos após a morte dos mesmos. Muitas vezes contém óleos fluentes limpos, à medida que, nos corpos acidentalmente ou deliberadamente preservados, nunca foram registradas nem presenciadas tais características.
No caso das mumificações, todas elas se apresentam ressecadas e rígidas. Já no caso dos corpos incorruptos são completamente flácidos e flexíveis.
“A Igreja rejeita qualquer caso em que espontânea ou artificialmente, haja concorrido qualquer uma das causas ou técnicas de conservação de cadáveres, com o parecer dos melhores especialistas médicos (Quevedo, Oscar. Os milagres e a ciência, p. 350).”
Ou seja, surpreendentemente, os casos não se encaixam em nenhuma das categorias de preservação, sendo excluídas todas as causas naturais e artificiais, saponificação, adipocere, corificação, mumificação ou conservantes.
Como existem vários casos, para evitar invencionices já que necessitamos de comprovação científica vamos estudar um caso em especial: o de Santa Bernadette Soubirous.
Bernadette era originariamente visionária em Lourdes, França. Morreu em 1879 em Nevers, também na França. O seu corpo foi exumado 30 anos mais tarde, em 1909 e foi descoberto completamente incorrupto e livre de qualquer odor. Ele foi novamente exumado uma segunda vez 10 anos mais tarde em 1919 e ainda se encontrava incorrupto.E uma terceira vez em 1925. O corpo de Santa Bernadete continua exposto, ainda hoje, na Capela de Santa Bernadette em Nevers, França.
Aqui nos defrontamos com um fenômeno de todo inusitado e inexplicável para o qual a ciência não pode encontrar nenhuma explicação razoável e satisfatória, apesar de tratar-se de casos fáceis de examinar e constatar qualquer vestígio de explicação, caso esta fosse possível. A evidência do fato é indiscutível.
Junto ao túmulo de Santa Bernadette, um cartaz esclarece:
“O corpo de Santa Bernadette repousa nesta capela desde o dia 3 de agosto de 1925. Ele está intacto e “como petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas por ocasião das exumações de 1909, 1919 e 1925.”.
Nas referidas exumações constatou-se:
Na primeira, para validar os procedimentos de canonização impostos pelo Vaticano, em 22 de setembro de 1909: na presença do bispo, da madre superiora, de dois médicos e quatro operários que fizeram juramento de declarar a verdade, o corpo apareceu totalmente preservado, sem odor, a pele tinha cor pálida, os músculos e os ossos estavam unidos pelos ligamentos naturais, dentes e unhas também no seu lugar.
O corpo de Bernadette estava perfeitamente conservado, sem o menor sinal de decomposição ou aroma desagradável.
Verificou-se que o hábito estava ensopado pela umidade do túmulo e o terço estava completamente enferrujado. As freiras lavaram o corpo, o vestiram e o puseram num ataúde forrado de seda.
Na segunda, em 31 de abril de 1919, o corpo estava no mesmo estado. Apenas que por causa da lavagem feita pelas freiras tinha-se criado mofo no corpo. Foi observado que as veias ainda estavam proeminentes como se estivessem cheias de sangue. Sob as vistas de testemunhas leigas e religiosas. Os médicos que examinaram o corpo escreveram: "Quando o caixão foi aberto o corpo parecia estar absolutamente intacto e sem nenhum odor post mortem. Não havia cheiro de putrefação e nenhum dos presentes experimentou qualquer desconforto".
A exumação foi realizada pelos médicos Dr. Talon e Dr. Comte que acompanhados pela autoridade policial e o bispo de Nevers, novamente tiraram o cadáver de seu repouso tumular. Incrivelmente, após vários exames o estado do corpo de Bernadette estava idêntico à primeira exumação, nada tinha mudado. Diante a tal constatação ambos os médicos foram para salas separadas e lá escreveram seus próprios relatórios para futuras comparações técnicas. Os relatórios estavam semelhantes aos primeiros, feitos dez anos antes, apenas com a observação de que “foram encontrados sinais de sal e camadas de sal de cálcio, fatos atribuídos a uma possível lavagem do corpo após a morte”.
Após os relatórios gerados por diversos médicos, o Vaticano decidiu em 1925 fazer uma terceira e última exumação do corpo de Bernadette. Para tanto, convidaram o Doutor Comte para conduzir novamente a delicada operação.
Em 18 de abril de 1925, o corpo estava no mesmo estado, com a pele mais escura. Os músculos mostravam-se tonificados, a pele estava elástica e inteira salvo em algumas partes mínimas. O fígado estava elástico, quase normal, quando deveria estar reduzido a pó ou petrificado.
Desta vez, o corpo foi aberto (necropsiado) e os orgãos internos estavam flexíveis. Um médico escreveu: "O fígado estava leve e sua consistência era praticamente normal".
O próprio Dr. Comte, médico de tendência claramente racionalista, descreve:
“O corpo mostra não haver sofrido a putrefação nem a decomposição cadavérica habitual e normal, após uma tão longa permanência numa cova escavada na terra.”.
Três anos mais tarde o Doutor Comte publicou um relatório de exumação no segundo artigo do Boletim da Associação Médica de Notre-Dame de Lourdes, finalizando o caso com as seguintes declarações: “O que me impressionou muito foi o perfeito estado de conservação do esqueleto, do tecido muscular fibroso, a resistência e firmeza dos ligamentos mesmo após décadas de sepultamento. Finalmente, declaro a todos que considerando o estado do cadáver, não se trata de um fenômeno natural”.
Do relato aparece claramente que o corpo da Beata fora preservado da corrupção, não devido a um processo de saponificação, mumificação, embalsamento ou qualquer método natural ou artificial. Seria incrível que competentes cirurgiões, após as incisões e os exames das vísceras, descrevessem os tecidos como sãos e intactos se os mesmos se tivessem se convertido numa massa adipoeira. Além do mais, eles insistem que o corpo, cem anos depois da morte, estava elástico e perfeitamente flexível, enquanto que outros corpos enterrados na mesma cripta tinham seguido a lei natural da decomposição.
Os médicos ficaram convencidos de que foi clarissimamente milagre que o cadáver “se conservasse preservado de toda mácula”. "Não havia o menor indício de corrupção nem algum mau cheiro despedia o corpo.”
Ou seja, a inexplicabilidade do fato e o descarte das possibilidades naturais ou artificiais foram realizados por vários cientistas.
Portanto se comprovado cientificamente e excluído os todos os métodos de conservação dos corpos, não há lugar aqui para suposições já descartadas. Os que discordam conversem com Dr. Talon e Dr. Comte os cientistas que fizeram as análises físicas, químicas, biológicas e anatômicas.
Dias depois, o corpo de Santa Bernadette foi colocado em um caixão de cristal para visitação pública, onde repousa até hoje na capela da Igreja de santa Bernadette, no convento de Never, local em que viveu e orou por 30 anos.
Podem duvidar mas o corpo continua lá. Deixo o endereço caso queiram comprovar: pessoalmente: 34 Rue St Gildard, 58000 Nevers, França +33 3 86 71 99 50.
A incorrupção, após as rigorosas análises exigidas pela Pontifícia Congregação dos Ritos, foi aceita como um dos milagres para a beatificação de Bernadette Soubirous”.
O que é mais impressionante nisso tudo é o fato de que todo corpo incorrupto encontrado, após investigação para saber a história de tal pessoa, sempre constatavam que tal pessoa era extremamente religiosa. E porque esses casos sem explicação natural ou artificial acontecem somente com elas?
Corpos que não se degradam, com órgãos internos preservados, mesmo à exposição de atmosfera em pessoas que tiveram alto nível de religiosidade, sem conservantes ou processos naturais, mantidos por uma força que a ciência não explica. Esta força nós chamamos de Deus.
Referências:
David E. Sentinella, O Enigma das Múmias. Ed.Novo Século, 2008.
http://www.catholicpilgrims.com/lourdes/bb_bernadette_body.htm
http://sergiogleiston.blogspot.com/2010/10/dferencas-entre-preservacao-dos-corpos.html
http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2010/08/corpos-incorruptos-diferenca-entre.html
http://oepnet.sites.uol.com.br/santabernadette.htm
http://sergiogleiston.blogspot.com/2010/10/diferenca-entre-corpos-incorruptos.html
